Neste texto, de Gonçalo Magalhães, o autor faz uma séria, frontal e pedagógica reflexão sobre os grandes acontecimentos sócio-culturais levados a efeito no último ano e meio na Longra, na mítica Casa do Povo.
Com efeito, Gonçalo Magalhães, que é o Presidente da Assembleia Geral da Casa do Povo da Longra (não obstante assinar este texto a título pessoal, ou seja, não institucional), refere algumas das dificuldades encontradas, mas proclama um futuro com maiores êxitos ainda, a nível associativo. Refere também que a Casa do Povo, finalmente, encontrou um Projecto Global.
Na noite de 25 de Abril, impossibilitado de assistir a um espectáculo em Lousada organizado pela Autarquia daquela Vila, para assinalar a “Revolução dos Cravos" - impossibilidade essa devido a doença de mais do que um familiar -, fiquei diante da "caixa mágica", que é coisa rara nos últimos tempos, por força das várias actividades em que estou envolvido.
Eis se não quando, para minha surpresa, a RTP transmitiu, em diferido, o espectáculo “Canções de Abril”, onde desfilaram vários artistas que cantaram músicas associadas à queda da Ditadura.
Foi uma delícia ouvir vozes e canções que o bolor não ataca, como que nos recordando da necessidade de continuar a cantar pela Liberdade, pelos valores conquistados naquela linda madrugada.
Confesso que não pude deixar de sentir um certo orgulho, por ver que naquele grande espectáculo actuaram no palco do Coliseu de Lisboa algumas das vozes sonantes que, durante o ano de 2007, mostraram a sua classe e a sua frescura num outro palco que nos deve ser querido, o da Casa do Povo da Longra.
Carlos Alberto Moniz, Manuel Freire, Vitorino, Francisco Fanhais, Tino Flores, Luanda Cozetti e Norton Daiello (dos Couple-Coffee), grandes artistas do panorama musical português, de Abril de sempre, também nos brindaram, em Fevereiro e Outubro de 2007, com grandes e memoráveis noites de espectáculo, que devem encher de orgulho a população da região da Longra e do concelho. Vozes aplaudidas com muito entusiasmo por grandes figuras que pudemos ver nas imagens televisivas, como Maria Barroso, Vasco Lourenço, Carvalho da Silva, João Proença, entre outras figuras do Estado.
Eis se não quando, para minha surpresa, a RTP transmitiu, em diferido, o espectáculo “Canções de Abril”, onde desfilaram vários artistas que cantaram músicas associadas à queda da Ditadura.
Foi uma delícia ouvir vozes e canções que o bolor não ataca, como que nos recordando da necessidade de continuar a cantar pela Liberdade, pelos valores conquistados naquela linda madrugada.
Confesso que não pude deixar de sentir um certo orgulho, por ver que naquele grande espectáculo actuaram no palco do Coliseu de Lisboa algumas das vozes sonantes que, durante o ano de 2007, mostraram a sua classe e a sua frescura num outro palco que nos deve ser querido, o da Casa do Povo da Longra.
Carlos Alberto Moniz, Manuel Freire, Vitorino, Francisco Fanhais, Tino Flores, Luanda Cozetti e Norton Daiello (dos Couple-Coffee), grandes artistas do panorama musical português, de Abril de sempre, também nos brindaram, em Fevereiro e Outubro de 2007, com grandes e memoráveis noites de espectáculo, que devem encher de orgulho a população da região da Longra e do concelho. Vozes aplaudidas com muito entusiasmo por grandes figuras que pudemos ver nas imagens televisivas, como Maria Barroso, Vasco Lourenço, Carvalho da Silva, João Proença, entre outras figuras do Estado.
Esteve, pois, de parabéns a organização do espectáculo – a Associação 25 de Abril – a mesma que vem colaborando com a Casa do Povo da Longra (à qual não se farta de fazer rasgados elogios transmitidos em papel e às mais variadas figuras públicas nacionais), na realização dos seus espectáculos. A possibilidade de realizar estes espectáculos foi, em boa hora, concertada com a Casa do Povo, que não desperdiçou esta boa oportunidade de tornar a Longra numa plataforma das homenagens nacionais aos dois grandes cantautores de intervenção.
A Festa “Somos Nós os Teus Cantores” foi mesmo o arranque, a nível nacional, do ciclo de espectáculos que assinalaram os 20 anos da morte do grande ícone da música de intervenção (ou resistência), que, atenção, não é só um cantor de intervenção; é, sobretudo, tal como Miguel Torga, uma das figuras mais lúcidas sobre a identidade de Portugal, nas suas raízes, essencialmente. A nível cívico, o Zeca foi um franciscano laico, que se entregou aos outros de forma mais abnegada e cristã, não obstante ser casado e ter quatro filhos para manter.
Esses espectáculos foram feitos graças à boa diplomacia da actual Direcção da Casa do Povo e de seus colaboradores, que conseguiram trazer muitos artistas, bandas e figuras públicas nacionais à Longra com encargos financeiros muito reduzidos - alguns deles, de Lisboa, até nem quiseram o dinheiro da gasolina e portagens. Sei que foram muitas as associações culturais pelo país que tiveram o mesmo ensejo, mas não o conseguiram. Quem o conseguiu, para a Longra, aplicou precisamente as mesmas energias que teve há 16 anos, na homenagem a Francisco Sarmento Pimentel, e que tal rasgados elogios mereceu na imprensa local da altura e em outras publicações. Foi, pois, a mesma atitude, com imensa paixão, sem vaidades, mas na altura, não havia blogues e a Casa do Povo, na prática, não tinha Direcção. As fotos em anexo foram todas tiradas no decorrer das referidas realizações culturais de grande porte na Casa do Povo da Longra.
A Festa “Somos Nós os Teus Cantores” foi mesmo o arranque, a nível nacional, do ciclo de espectáculos que assinalaram os 20 anos da morte do grande ícone da música de intervenção (ou resistência), que, atenção, não é só um cantor de intervenção; é, sobretudo, tal como Miguel Torga, uma das figuras mais lúcidas sobre a identidade de Portugal, nas suas raízes, essencialmente. A nível cívico, o Zeca foi um franciscano laico, que se entregou aos outros de forma mais abnegada e cristã, não obstante ser casado e ter quatro filhos para manter.
Esses espectáculos foram feitos graças à boa diplomacia da actual Direcção da Casa do Povo e de seus colaboradores, que conseguiram trazer muitos artistas, bandas e figuras públicas nacionais à Longra com encargos financeiros muito reduzidos - alguns deles, de Lisboa, até nem quiseram o dinheiro da gasolina e portagens. Sei que foram muitas as associações culturais pelo país que tiveram o mesmo ensejo, mas não o conseguiram. Quem o conseguiu, para a Longra, aplicou precisamente as mesmas energias que teve há 16 anos, na homenagem a Francisco Sarmento Pimentel, e que tal rasgados elogios mereceu na imprensa local da altura e em outras publicações. Foi, pois, a mesma atitude, com imensa paixão, sem vaidades, mas na altura, não havia blogues e a Casa do Povo, na prática, não tinha Direcção. As fotos em anexo foram todas tiradas no decorrer das referidas realizações culturais de grande porte na Casa do Povo da Longra.
Tino Flores
A Longra está também de parabéns por saber estar ao nível dos grandes eventos. A Casa do Povo da Longra, especialmente, tem sabido carrear algumas valências que a trazem para a ribalta da Cultura concelhia. E não só! Esta associação já se tornou tema de conversa em alguns círculos de cultura de vários pontos do país, o que a repõe no patamar conseguido, em tempos idos, pelos seus antepassados. Os que nunca reclamaram para si o estatuto de estrelas e de imprescindíveis. E esta é a melhor homenagem que lhes podemos fazer: proporcionar Cultura às gerações vindouras.
Ao longo do actual mandato, que se iniciou em Outubro de 2006, a Direcção desta sexagenária Associação mostra-nos que os seus fundadores devem sentir-se honrados com a dinâmica em vigor, a qual deve merecer o apoio de todos. As juntas de freguesia, em boa hora, têm apoiado as iniciativas.
Permito-me realçar também o espectáculo de homenagem ao Padre Luís Rodrigues, um prestigiado filho da freguesia de Rande, homem com importante e reconhecida obra musical, que o fez merecer várias insígnias, nomeadamente do Senhor Presidente da República, da Câmara Municipal do Porto e do Vaticano. Pena que nem todos lhe tenham dedicado algum destaque, que um tal “churrasco” mereceu. Foi um espectáculo de rara beleza, fazendo jus aos pergaminhos do homenageado, deixando-nos deslumbrados merecedores dos mais rasgados elogios por alguns dos aqueles que o acompanharam de perto e em vida a sua carreira artística, e não só.
Ao longo do actual mandato, que se iniciou em Outubro de 2006, a Direcção desta sexagenária Associação mostra-nos que os seus fundadores devem sentir-se honrados com a dinâmica em vigor, a qual deve merecer o apoio de todos. As juntas de freguesia, em boa hora, têm apoiado as iniciativas.
Permito-me realçar também o espectáculo de homenagem ao Padre Luís Rodrigues, um prestigiado filho da freguesia de Rande, homem com importante e reconhecida obra musical, que o fez merecer várias insígnias, nomeadamente do Senhor Presidente da República, da Câmara Municipal do Porto e do Vaticano. Pena que nem todos lhe tenham dedicado algum destaque, que um tal “churrasco” mereceu. Foi um espectáculo de rara beleza, fazendo jus aos pergaminhos do homenageado, deixando-nos deslumbrados merecedores dos mais rasgados elogios por alguns dos aqueles que o acompanharam de perto e em vida a sua carreira artística, e não só.
e Sr. Joaquim Mendes
Brevemente, poderá vir a ser firmada parceria com os seus companheiros e admiradores das Igrejas da Lapa e da Trindade, no Porto, dando-se oportunamente a conhecer um projecto comum que contribuirá para ajudar a imortalizar a memória do ilustre conterrâneo, com a marca da sua terra natal.
Sei que a Direcção da Casa do Povo não esquece os seus e, por isso, outros nomes serão lembrados, na altura e na oportunidade devida, porque o mandato ainda vai a meio. São várias as pessoas que se pretende recordar em acto solene, mas a ocupação dos agentes culturais nem sempre permite fazê-lo no “timing” que se desejaria. Caso para dizer: a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Em 2009, completar-se-á o 70.º aniversário da instituição, que a sua Direcção, por certo, vai festejar com a dignidade merecida.
O Encontro de Teatro, bem como o Festival de Folclore (muito elogiado pelos participantes), a Feira do Livro, as Festas de Natal, entre outros, foram iniciativas que concentraram na Longra as atenções dos felgueirenses.
Não posso aqui deixar de referir também a preocupação da Casa do Povo com a vertente social, onde estão a ser preparados projectos para prestar apoio a crianças e idosos, bem como a famílias desfavorecidas. Para tal, aguarda-se a publicação do despacho de concessão do Estatuto de equiparação a IPSS, para poder usufruir das vantagens e financiamentos da Segurança Social, depois da aprovação recente do parecer vinculativo do Conselho Local de Acção Social – Rede Social.
Será o recuperar de um estatuto do qual a Casa do Povo, em tempos, já beneficiou, mas, infelizmente, abandonou-o, por razões que ignoro, obrigando a novas diligências e burocracias que agora são impostas, em vista de disciplinar a actuação das diversas entidades envolvidas na Acção Social. Desde o términos do projecto “Ser Criança”, já surgiram muitas IPSS’s no concelho, algumas em freguesias próximas da Longra, como Airães, Varziela, Várzea e Torrados. Muitos fundos foram distribuídos pelas associações, nos tempos em que o Estado era mais generoso na atribuição dessas verbas para os projectos sociais. Agora, os tempos são de contenção, mas há que recuperar o tempo perdido e procurar dar respostas às carências da população.
Sei que a Direcção da Casa do Povo não esquece os seus e, por isso, outros nomes serão lembrados, na altura e na oportunidade devida, porque o mandato ainda vai a meio. São várias as pessoas que se pretende recordar em acto solene, mas a ocupação dos agentes culturais nem sempre permite fazê-lo no “timing” que se desejaria. Caso para dizer: a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Em 2009, completar-se-á o 70.º aniversário da instituição, que a sua Direcção, por certo, vai festejar com a dignidade merecida.
O Encontro de Teatro, bem como o Festival de Folclore (muito elogiado pelos participantes), a Feira do Livro, as Festas de Natal, entre outros, foram iniciativas que concentraram na Longra as atenções dos felgueirenses.
Não posso aqui deixar de referir também a preocupação da Casa do Povo com a vertente social, onde estão a ser preparados projectos para prestar apoio a crianças e idosos, bem como a famílias desfavorecidas. Para tal, aguarda-se a publicação do despacho de concessão do Estatuto de equiparação a IPSS, para poder usufruir das vantagens e financiamentos da Segurança Social, depois da aprovação recente do parecer vinculativo do Conselho Local de Acção Social – Rede Social.
Será o recuperar de um estatuto do qual a Casa do Povo, em tempos, já beneficiou, mas, infelizmente, abandonou-o, por razões que ignoro, obrigando a novas diligências e burocracias que agora são impostas, em vista de disciplinar a actuação das diversas entidades envolvidas na Acção Social. Desde o términos do projecto “Ser Criança”, já surgiram muitas IPSS’s no concelho, algumas em freguesias próximas da Longra, como Airães, Varziela, Várzea e Torrados. Muitos fundos foram distribuídos pelas associações, nos tempos em que o Estado era mais generoso na atribuição dessas verbas para os projectos sociais. Agora, os tempos são de contenção, mas há que recuperar o tempo perdido e procurar dar respostas às carências da população.
Procurou-se dar um arranjo na casa, banindo aquele aspecto de degradação, sem prejuízo da apresentação de candidaturas para obtenção de financiamentos. O bar está a ser alvo de uma pintura e remodelação, para abrir regularmente as suas portas aos associados.
Rigor nas contas, com organização da sua contabilidade geral - já que o Fisco tem vindo a fiscalizar as associações sem fins lucrativos -, e a organização administrativa e dos espaços do Edifício, no respeito pela especificidade de cada uma das valências, são outros aspectos que têm sido levados em conta, fazendo da associação uma estrutura única, no cumprimento das obrigações legais e estatutárias.
Em termos financeiros, as contas da associação gozam de boa saúde, apesar das dificuldades económicas, afastando-se o cenário da asfixia financeira e dificuldades de tesouraria, algumas vezes com a ameaça de suspensões do fornecimento de água e luz.
A defesa do seu património, no que respeita à expropriação de uma parcela de terreno do antigo campo de futebol, para a construção da Variante à EN 207, é tarefa importante, cuidando-se da salvaguarda dos interesses da instituição, para obtenção da justa e legal compensação, de modo a não vermos fugir, sem a devida contrapartida, algo que outros conseguiram com tanto esforço.
Rigor nas contas, com organização da sua contabilidade geral - já que o Fisco tem vindo a fiscalizar as associações sem fins lucrativos -, e a organização administrativa e dos espaços do Edifício, no respeito pela especificidade de cada uma das valências, são outros aspectos que têm sido levados em conta, fazendo da associação uma estrutura única, no cumprimento das obrigações legais e estatutárias.
Em termos financeiros, as contas da associação gozam de boa saúde, apesar das dificuldades económicas, afastando-se o cenário da asfixia financeira e dificuldades de tesouraria, algumas vezes com a ameaça de suspensões do fornecimento de água e luz.
A defesa do seu património, no que respeita à expropriação de uma parcela de terreno do antigo campo de futebol, para a construção da Variante à EN 207, é tarefa importante, cuidando-se da salvaguarda dos interesses da instituição, para obtenção da justa e legal compensação, de modo a não vermos fugir, sem a devida contrapartida, algo que outros conseguiram com tanto esforço.
Com as juntas de freguesia da Vila, a Casa do Povo tem dado o seu enorme contributo na realização da Feira Popular e Tradicional, na organização do Carnaval, nas comemorações do Aniversário da Elevação da Longra a Vila e em outros eventos.
Realço aqui a coragem e a irreverência dos jovens presidentes, cuja acção conjunta tem derrubado alguns dogmas e afastado as ideias de fronteiras e rivalidades, sem qualquer bairrismo saloio, irmanados que estão num objectivo comum de defesa do interesse e do desenvolvimento das suas freguesias e das suas gentes, sem prejuízo das características próprias de cada uma, cujo resultado pleno se verá no futuro. Não será de espantar, mesmo, se um dia, estas se fundirem numa única organização administrativa e territorial, face ao discurso lançado recentemente pelo poder governativo, no sentido de reduzir o número de freguesias do País.
Esta parceria com as referidas autarquias da Vila deu os seus frutos numa outra iniciativa, ao chamar para a Longra a organização de 4 turmas - cerca de 80 alunos – na Vila da Longra, no âmbito do Programa Novas Oportunidades, sob a responsabilidade da Escola Profissional de Felgueiras.
Todo este trabalho vem sendo conseguido à custa do empenho de uma equipa unida e coesa, que tem um projecto de desenvolvimento sustentado e que sabe respeitar as observações que lhe são feitas, mas não vacila perante obstáculos que se lhe deparam no caminho, qualquer que seja a sua natureza. Considero que, finalmente, foi concebido um Projecto Global para a Casa.
Realço aqui a coragem e a irreverência dos jovens presidentes, cuja acção conjunta tem derrubado alguns dogmas e afastado as ideias de fronteiras e rivalidades, sem qualquer bairrismo saloio, irmanados que estão num objectivo comum de defesa do interesse e do desenvolvimento das suas freguesias e das suas gentes, sem prejuízo das características próprias de cada uma, cujo resultado pleno se verá no futuro. Não será de espantar, mesmo, se um dia, estas se fundirem numa única organização administrativa e territorial, face ao discurso lançado recentemente pelo poder governativo, no sentido de reduzir o número de freguesias do País.
Esta parceria com as referidas autarquias da Vila deu os seus frutos numa outra iniciativa, ao chamar para a Longra a organização de 4 turmas - cerca de 80 alunos – na Vila da Longra, no âmbito do Programa Novas Oportunidades, sob a responsabilidade da Escola Profissional de Felgueiras.
Todo este trabalho vem sendo conseguido à custa do empenho de uma equipa unida e coesa, que tem um projecto de desenvolvimento sustentado e que sabe respeitar as observações que lhe são feitas, mas não vacila perante obstáculos que se lhe deparam no caminho, qualquer que seja a sua natureza. Considero que, finalmente, foi concebido um Projecto Global para a Casa.
Uma palavra de apreço – não desfazendo o mérito de outros – ao Presidente da Direcção, Adão Coelho, que se tem revelado uma agradável surpresa, para mim. Não pelo seu carácter e seriedade, que já conhecia bem desde tenra idade e como camaradas de trabalho, mas pela sua determinação nesta entrega à causa, em sacrifício de seus afazeres pessoais e familiares.
Mas não há bela sem senão. Vão gravitando por aí alguns infiltrados, com disfarce de bem intencionados, com propósito de ascenderem no seu protagonismo, quem sabe em busca do trampolim para lugar de destaque na política - quiçá candidaturas autárquicas -, na expectativa de saturação dos seus chefes de fila, ou mesmo por oportunidade de traição a quem os escolheu, e outros com receio de deixarem escapar o falso vedetismo de intelectuais provincianos, figuras similares de Calisto Elói (“A Queda de um Anjo”, Camilo Castelo Branco). Refugiados na cobardia do anonimato, se necessário com negação a dentes cerrados e pés juntos, em serpenteadas contradições, utilizando métodos de navegação informática, mas, qual gato escondido com rabo de fora. Aliás, mal servida continua a Longra com os dispensáveis figurões, herdeiros dos que deram azo à atribuição da alcunha de “pilos”, termo pejorativo que sobressai de novo, em jeito de chacota, em relação aos que, nada fazendo, se opunham(õem) à elevação desta terra. Uns criaram raízes; outros surgiram de novo.
Fracos aprendizes de feiticeiro, diga-se!
Adão Coelho, Helena Afonso, João Mário Mascarenhas,
Paulo Sucena, Alípio de Freitas, Vitorino, Judite Almeida
e José Carlos Pereira.
nacional na Comunicação Social
A bem da visão colectiva da Longra, da Vila como um todo - dos nados e dos que vêm por bem - num bairrismo sadio pelo desenvolvimento deste torrão de Felgueiras.
Contudo, só há um caminho: Trabalhar pela Longra, sem oportunismos, vaidades, apenas para bem dos honrados filhos da Longra, que, um dia, tal como nós estamos a fazer em relação aos antepassados, nos honrarão no seguimento deste projecto: Cultura e bem-estar social!
Contudo, só há um caminho: Trabalhar pela Longra, sem oportunismos, vaidades, apenas para bem dos honrados filhos da Longra, que, um dia, tal como nós estamos a fazer em relação aos antepassados, nos honrarão no seguimento deste projecto: Cultura e bem-estar social!
Gonçalo Magalhães