quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Editorial, de JCP

Esta tarde, encontrando-me de férias, usei sacrificar uma hora ao meu estudo académico e, ao mesmo tempo, deixei sozinho em casa um familiar doente, para uma importante reunião com uma eventual entidade colaboradora da Casa do Povo da Longra, com vista a uma série de eventos culturais muito importantes que se poderão realizar no calendário cultural de 2008 na referida Associação. Confesso que fiquei muito satisfeito com os resultados da dita reunião.
Porém, e nestas coisas da vida nem tudo são boas intenções, passados três minutos, alguém telefona-me a chamar-me à atenção de que estavam a ser incluídos neste blogue comentários ofensivos à honra e dignidade de pessoas – pessoas de bem, que muito estimo e considero, que têm feito muito de positivo pela Vila da Longra.
O certo é que busquei e rebusquei no blogue, e nada encontrava! Até porque os dois blogues que administro – Diário de Felgueiras e Jornal da Vila da Longra – não têm accionada a opção para comentários. Contactei, então, essa pessoa, e a mesma fez-me ver que os comentários não estavam propriamente no blogue, mas nos sildes de fotos.
Reconheço, modéstia à parte, que consigo fazer coisas bonitas na Internet, mas, não obstante usar computadores há mais de 15 anos, não sou um especialista nisto. Os meus conhecimentos nesta área resultam de um trabalho empírico, de muitos anos, para o qual costumo recorrer a verdadeiros entendidos na matéria. Não sabia, nem de longe nem de perto, que os sildes tinham a opção para comentários. Sabia-o em relação a vídeos, mas não em relação a slides.
Não tenho dúvida de que estamos perante o habitual grupinho de malfeitores, orquestrado por um cabecilha com olhos de gazela, que tem fome de protagonismo e de poder político nesta terra. Hei-de denunciá-lo publicamente – o tal cabecilha. Em momento oportuno, citarei o seu nome. E bem alto! E não venha dizer, depois, que vai para tribunal, que eu cá tenho, também, os meus argumentos. Já enfrentei pessoas muito mais perigosas, mais inteligentes e poderosas, e ainda cá ando. Graças a Deus!
Por falar em Justiça, no próximo dia 2 de Janeiro, vou começar a desmantelar este grupo. Começarei por um dos elementos mais velhos: vou enviar a quem de direito e a uma determinada tutela ministerial uma carta-denúncia a perguntar se as chamadas para o meu telemóvel que me eram feitas por essa pessoa, sobre assuntos particulares, foram à custa do erário público ou do seu próprio bolso. Era um número fixo que me aparecia no visor. Número de uma entidade pública!
Da minha parte, quero pedir às pessoas visadas nos comentários as minhas desculpas. Como disse, não tinha conhecimento sequer daqueles comentários.
Às pessoas em geral da Vila da Longra, por quem tenho extrema simpatia, digo-lhes que estou, abnegadamente, com elas. Em alegria! Em comunhão! Não lucro materialmente nada em estar convosco, mas ganho muito em alma, nesta emoção de se estar vivo e de se poder contribuir para uma sociedade melhor.
Mas eles, maus e analfabetos, pensam que os outros, mais puros e mais capazes, andam aqui por protagonismo. São infelizes!
Agora, espero bem que as pessoas com responsabilidades públicas e institucionais da Vila da Longra retirem a confiança ao cabecilha do falado grupo. Quando ele me ataca não visa propriamente a minha pessoa; apenas tenta fazer de mim seu instrumento de vingança. Contra muitos de vós, meus amigos! O seu objectivo é claro: dividir para reinar.
Seria bom que lhe retirassem a confiança, de facto. Nem sempre o pragmatismo é bom conselheiro. Quando forem a dar conta já ele tem feito o golpe palaciano.