Pedreira leva ao palco da Longra, este sábado, a peça “O Noviço”
Grupo de Cinfães abordou os “sem-abrigo”
O Grupo de Teatro da Paróquia da Pedreira desloca-se, este sábado, dia 2 de Agosto, pelas 21,30 horas, à Casa do Povo da Longra, a fim de levar à cena, pela primeira vez na respectiva Sala de Espectáculos, a peça “O Noviço”, de Martins Pena, com encenação de Pedro Silva.
Este evento cénico insere-se no III Encontro de Teatro da Vila da Longra, que decorrerá até Outubro. No passado sábado, assistiu-se à abertura da segunda fase do Encontro, momento em que foi representada a peça de Francisco Nicholson “Lixo” pelo Grupo de Teatro Amador “A Turma da Noite”, de Cinfães.
Poder-se-á dizer que a abordagem temática, de grande conteúdo social e actualidade, e a feliz interpretação do grupo de Cinfães agarraram apaixonadamente os espectadores aos actores. Entre as personagens da peça de Nicholson, três – dois homens e uma jovem - representam o papel principal. Precisamente três “sem-abrigo” à porta de um banco, onde protagonizam os dramas, angústias, revolta, insatisfação, abandono, auto-destruição, ténues esperanças, tentativas de ternura… Emocionante frase, a da jovem, quando se ouve num diálogo entrelaçado das três personagens: “Todos temos uma mãe!” Apesar de na origem social dessa jovem encontráramos a miséria, a prostituição da progenitora, a violação do padrasto, o desemprego, o analfabetismo, a toxicodependência, etc.…, de facto, “todos temos uma mãe!”
Quanto ao “O Noviço”, trata-se de uma comédia muito divertida, mas, tal como “Lixo”, do mais evidente humanismo. Pedro Silva, o encenador, refere: “Sendo esta peça do séc. XIX, denuncia aspectos que se mantêm actuais, expressos logo no início do texto, numa frase, dita por Ambrósio, e que poderia pertencer a qualquer trapaceiro actual: “…Todo o homem pode ser rico, se atinar com o verdadeiro caminho da fortuna… O como não importa, no bom resultado está o mérito… Se algum dia tiver que responder pelos meus actos, o oiro justificar-me-á e serei limpo de culpa. As leis criminais fizeram-se para os pobres…”
Este evento cénico insere-se no III Encontro de Teatro da Vila da Longra, que decorrerá até Outubro. No passado sábado, assistiu-se à abertura da segunda fase do Encontro, momento em que foi representada a peça de Francisco Nicholson “Lixo” pelo Grupo de Teatro Amador “A Turma da Noite”, de Cinfães.
Poder-se-á dizer que a abordagem temática, de grande conteúdo social e actualidade, e a feliz interpretação do grupo de Cinfães agarraram apaixonadamente os espectadores aos actores. Entre as personagens da peça de Nicholson, três – dois homens e uma jovem - representam o papel principal. Precisamente três “sem-abrigo” à porta de um banco, onde protagonizam os dramas, angústias, revolta, insatisfação, abandono, auto-destruição, ténues esperanças, tentativas de ternura… Emocionante frase, a da jovem, quando se ouve num diálogo entrelaçado das três personagens: “Todos temos uma mãe!” Apesar de na origem social dessa jovem encontráramos a miséria, a prostituição da progenitora, a violação do padrasto, o desemprego, o analfabetismo, a toxicodependência, etc.…, de facto, “todos temos uma mãe!”
Quanto ao “O Noviço”, trata-se de uma comédia muito divertida, mas, tal como “Lixo”, do mais evidente humanismo. Pedro Silva, o encenador, refere: “Sendo esta peça do séc. XIX, denuncia aspectos que se mantêm actuais, expressos logo no início do texto, numa frase, dita por Ambrósio, e que poderia pertencer a qualquer trapaceiro actual: “…Todo o homem pode ser rico, se atinar com o verdadeiro caminho da fortuna… O como não importa, no bom resultado está o mérito… Se algum dia tiver que responder pelos meus actos, o oiro justificar-me-á e serei limpo de culpa. As leis criminais fizeram-se para os pobres…”